terça-feira, 12 de julho de 2011

O Discurso do Rei

The King's Speech
Drama | 2010
Assistido em casa em DVD


Após a morte do rei George V e a abdicação do Rei Eduardo VIII, Bertie (Colin Firth), que sofreu de um problema de fala toda a sua vida, é coroado Rei George VI. Com o país à beira de uma guerra e precisando desesperadamente de um líder, ele consulta Lionel Logue (Geoffrey Rush), um excêntrico terapeuta da fala. Com o apoio de Logue, da família e do governo de Wiston Churchill, o Rei vai se superar e proferir o seu mais importante discurso no rádio, inspirando e unindo seu povo para a iminente batalha contra os alemães na Segunda Guerra Mundial.

Oscar de melhor ator, roteiro, direção e filme para O Discurso do Rei, que faltou levar também para casa a estatueta de melhor atriz para Helena Bohan Carter no papel da Rainha Elizabeth. Culpa do pequeno destaque dado a esta sempre competente atriz, em um personagem que acabou ficando secundário à trama.

O foco acabou ficando na gagueira do Rei, e principalmente em seu peculiar relacionamento com Lionel, o fonoaudiólogo que o curou. Má notícia? Muito pelo contrário! Colin Firth e Geoffrey Rush dão show nas interpretações individuais, e protagonizam cenas antológicas quando dividem a tela, travando um dos mais divertidos duelos de interpretação dos últimos anos.

Para assistir em: DVD
Para assistir com: a(o) parceira(o) ou amigos
Batatômetro: Ótimo

terça-feira, 5 de julho de 2011

Transformers: O Lado Oculto da Lua

Transformers: Dark of the Moon
Ação | 2011
Assistido na sala XD do Cinemark SP Market


Se estiver pensando em ir ao cinema para assistir a um filme sem uma trama elaborada, de fácil digestão, do tipo em que uma corridinha ao banheiro (que aliás é bem vinda, já que são 2 horas e 15 minutos de filme) não vai te fazer perder nenhum detalhe vital para o bom entendimento da história, O Lado Oculto da Lua é uma excelente escolha.

Representante mor da categoria “filme pipoca”, Michael Bay (diretor de A Rocha, Armageddon, Pearl Harbor, Bad Boys e da série Transformers) faz o estilo visual 10, conteúdo 0. Não estou julgando, apenas fazendo uma observação. Seus filmes desafiam as leis da física e tomam injeções e mais injeções de testosterona na veia, mas é tudo extremamente divertido, e melhor ainda, em 3D, que poucas vezes tem seu uso justificado como neste longa, o melhor 3D desde Avatar.

Não há muito o que dizer da trama, já que é mais um episódio da eterna batalha entre os Autobots e os Decepticons, que acabam com metade de Chicago para decidir quem sairá vencedor desta que teoricamente é a batalha final. No meio desta chuva de metal pra cá e pra lá, houve tempo para inserir os tradicionais personagens musculosos, alguns personagens divertidos, como os dois robozinhos de Sam Witwicky (Shia Labeouf), o exótico chefe de Sam, Bruce Brazos (John Malkovich), e até um Autobot que se transforma em Ferrari e fala inglês com sotaque italiano!

Para completar, a ausência de Megan Fox neste mais novo longa da série nem é sentida. A bocuda (em todos os sentidos) foi demitida por “desavenças com o diretor” (leia-se “ataque de estrelismo”), e em seu lugar trouxeram uma outra bocuda, Rosie Huntington-Whiteley, para fazer par romântico com Sam. Esta, pelo menos ainda, é bocuda apenas nos atributos físicos (e que atributos!), que compensam a falta de personalidade da personagem, coisa que até os robôs tem de sobra.

Mas quer saber? Ninguém se importa. Basta colocá-la em 3D no meio de Camaros, Mercedes e Ferraris que está tudo certo. Quer ver filme intelectual? Veio ao lugar errado. Transformers é cool, super cool, dude!

Para assistir em: 3D, pelos brilhantes efeitos especiais
Para assistir com: amigos que curtam longos filmes de ação
Batatômetro: Excelente em 3D; bom em 2D


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Carros 2

Cars II
Animação | 2011
Assistido na sala IMAX do Shopping Bourbon Pompéia


Após ganhar a Copa Pistão pela quarta vez, Relâmpago McQueen (Owen Wilson) e sua equipe retornam a Radiator Springs para descansar. Lá ele reencontra Mate (Larry the Cable Guy), seu maior amigo, que aguarda ansioso pelo retorno. Pouco após sua chegada, Relâmpago toma conhecimento do Grand Prix Mundial, evento organizado pelo empresário Miles Eixoderroda (Eddie Izzard) onde todos os competidores usarão Alinol, um combustível alternativo. Após ser provocado em um programa de TV por Francesco Bernouilli (John Turturro), um adversário, Relâmpago resolve também competir. Ele decide levar Mate para acompanhá-lo nas corridas, mas logo ele é confundido com um espião americano. Desta forma, Mate precisa lidar com Finn McMíssil (Michael Caine) e Holly Caixadebrita (Emily Mortimer), que tentam descobrir qual é o plano do professor Z (Thomas Kretschmann) e seu enigmático chefe para a competição.

O primeiro Carros não chegou a ser uma unanimidade. Figura entre os filmes de menor sucesso da Pixar, mas é talvez o preferido de John Lasseter, o todo-poderoso do estúdio. Neste segundo filme, Lasseter procurou tornar mais internacional o mundo criado no primeiro filme, em que a história se passava toda dentro dos EUA. Desta vez, a equipe caprichou no visual de outros cenários como França, Reino Unido, Itália e Japão. Não só nos carros “locais” como também nos cenários deslumbrantes. Talvez isso se deva ao estrondoso sucesso que os produtos relacionados ao filme fizeram aos cofres da empresa.

De qualquer forma, temos mais um brilhante filme da Pixar, que pode não ser tão bom como os outros, mas também não fica devendo em nada. Continuam presentes aqueles elementos que tornam os filmes agradáveis também aos adultos, com inserções de tiradinhas que as crianças não entenderiam (e nem deveriam!). Ótima diversão!

Para assistir em: 3D, de preferência na sala IMAX
Para assistir com: a família toda
Batatômetro: Ótimo